Em Joinville, há grupos de detentos da Penitencária Industrial e do Presídio Regional à disposição para a fabricação de máscaras de proteção contra o coronavírus. “Há voluntários, só é preciso capacitação e matéria-prima’, diz o juiz João Marcos Buch, corregedor do sistema prisional de Joinville e autor de portaria sobre a produção dos equipamentos, a serem distribuídos à população de Joinville.

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A procura das direções das unidades prisionais é pela doação de tecidos e de elásticos ou tiras para a produção das máscaras. A fabricação pode ser artesanal, atendendo as normas do Ministério da Saúde, ou mesmo por meio de maquinário já instalado na penitenciária, utilizado em trabalho interno.

A produção será distribuída à população, em locais a serem definidos pelos órgãos municipais. Na portaria, o juiz Joâo Marcos sugere a fabricação em ritmo que permita a distribuição uma vez por semana. O magistrado lembra que há escassez de máscaras para a compra, além da dificuldade de aquisição pelas pessoas de baixa renda. A população de rua também deve ser atendida com a futura produção pelos detentos.

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