A expectativa se confirmou e o presidente Jair Bolsonaro não chegou a fazer anúncios de investimentos no almoço com convidados, a maioria empresários, em Joinville nesta sexta-feira. A maior parte do discurso de 40 minutos foi utilizada para comparações com governo anteriores, relação com STF e as posições do ministro Luís Roberto Barroso, defesa do voto auditável e críticas à CPI da Covid, à imprensa e às restrições adotadas pelos Estados e municípios na pandemia e à imprensa. 

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“Hoje, sou o elo dessa corrente, se ela se romper, vamos ver o que acontece, o que está acontecendo aqui nos nossos vizinhos, não teremos toras de bananeira suficientes para atravessar o Atlântico nem balsas para ir para o Norte”, afirmou o presidente. Com aplausos em vários momentos, Bolsonaro foi aplaudido de pé ao final do discurso.

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A maioria da bancada de Santa Catarina participou do almoço, com as presenças dos senadores Esperidião Amin e Jorginho Mello e dos deputados federais Angela Amin, Caroline de Toni, Coronel Armando, Daniel Freitas, Darci de Matos, Fabio Schiochet, Rodrigo Coelho e Rogerio Peninha. A vice-governadora Daniela Reinerh foi a representante do governo do Estado, já que Carlos Moisés não compareceu. Além de Adriano Silva, outros oito prefeitos estiveram presentes.

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Antes do discurso, o presidente ouviu pedido do prefeito de Joinville e dos dirigentes empresariais, Mario Cezar de Aguiar (Fiesc) e Marco Antonio Corsini (Acij), sobre investimentos em infraestrutura, como rodovias. Mas Bolsonaro só mencionou obras para dizer que seu governo pretende concluir o que já foi iniciado, além de criticar investimentos feitos por governos anteriores em outros países com recursos do BNDES. O presidente viaja para Florianópolis neste sábado.

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