Na matriz utilizada pela Secretaria de Saúde de Joinville para definição das medidas de enfrentamento do coronavírus, a cidade está com índice de 3,8, em escala de zero a cinco. A pontuação é definida por uma série de indicadores e, conforme o patamar, traça as estratégias a serem aplicadas para as próximas duas semanas – podem ser mais restrições ou até flexibilizações, dependendo do estágio da gravidade da expansão da doença. Foi por causa da elevação do nível de alerta que Joinville editou decreto nesta semana com medidas mais duras.

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A matriz desenvolvida em parceria com laboratório da UFSC e também usada pelo governo do Estado é chamada de Gutai: são as iniciais de gravidade, urgência, tendência, abrangência territorial e impacto. Cada um dos conceitos representa um indicador. A gravidade, por exemplo, é a demanda por UTIs. A tendência acompanha o crescimento dos casos de coronavírus.

Com 3,8 na matriz, Joinville está em nível de alerta intermediário. As ações a serem realizadas, correspondentes a esse patamar, são desencadeadas se a pontuação se mantém por duas semanas. Ou seja, há um certo período de transição. Se a ocupação dos leitos de UTI passar de 80%, houver mais avanços de casos e a letalidade aumentar, a cidade passa para o nível mais elevado de gravidade em relação ao covid-19. Nesse patamar, há previsão de uma série de medidas bem mais restritivas, como autorização de funcionamento apenas de atividades essenciais, limitação do transporte coletivo, maior isolamento, entre outras.

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