Em publicação neste domingo, também por meio de carta aberta, o Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) reagiu à manifestação de Udo Döhler. Na semana passada, o prefeito de Joinville respondeu aos vereadores de oposição alegando que não está postergando as negociações com o sindicato e, ao marcar a primeira reunião para 16 de março, está antecipando as negociações, afinal a data-base é em maio.

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“Udo diz que está aberto a negociações a partir de 16 de março e que há 45 dias até a data-base, 1º de maio, mas omite que em ano eleitoral a campanha salarial deve ter desfecho até seis de abril. O Sinsej lembra que em 2016, também ano de eleição, o mesmo prefeito patrão, pensando em reeleição, atendeu o sindicato no mês de janeiro”, alega o documento.

A manifestação do Sinsej também citou o trecho da carta de Udo no qual o prefeito diz que o “sindicato vem tentando vem tentando atrapalhar o dia-a-dia da boa gestão pública”. “Uma gestão para ser considerada boa não submete servidoras e servidores ao acúmulo e desvio de função, a constantes situações de assédio moral, a falta de condições de trabalho e de valorização”, afirma o sindicato.

A carta do Sinsej reclama ainda da tentativa de “manipular” os números do Ipreville no envio de projeto de elevação da alíquota previdenciária dos servidores: o sindicato alega que não há necessidade de aumentar o índice de 11% para 14%. “Manteremos o movimento de greve até que sejamos atendidos com a abertura imediata da mesa de negociação, com a reprovação do projeto de lei que pretende aumentar a alíquota que pagamos ao Ipreville e com a realização de concurso público”, encerra a carta. A greve dos servidores, com adesão parcial, começou n dia 18.

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