Em 12 anos, uma das 20 obras de macrodrenagem indicadas no Plano Diretor de Drenagem Urbana de Joinville (PPDU) foi concluída. A intervenção no rio Morro Alto, na rua Timbó, foi entregue em 2013 e, no ano seguinte, foi iniciada a segunda grande obra do pacote, a instalação das galerias do rio Mathias. Os trabalhos pararam em 2020 e não há previsão de retomada (perícia está em andamento). Há estudos sobre as drenagens dos rios Itaum, Itaum-mirim, Bucarein e Jaguarão, mas sem cronograma definido para início das obras. No mês passado, foi contratada a revisão do plano, por R$ 2,7 milhões.
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O PPDU de 2011 teve abrangência na bacia do rio Cachoeira. A obra mais importante apontado pelo estudo é no próprio rio Cachoeira, para ampliação da capacidade de escoamento da água. O custo de todas as macrodrenagens custa em torno de R$ 3,1 bilhões, em valores atuais, com base em montantes registrados em 2016, quando houve uma reorganização do plano. Além da revisão do documento de 2011, a prefeitura está contratando a elaboração dos outros dois planos de drenagem, dos rios Piraí e Cubatão e das vertentes Sul e Leste.
O plano da bacia do rio Cachoeira indica as obras necessárias para a contenção das cheias, além de trazer informações técnicas sobre cada uma das obras sugeridas. No entanto, para as macrodrenagens saírem do papel, há necessidade de uma série de estudos complementares, incluindo os projetos executivos e o licenciamento ambiental. A busca de recursos é outro desafio.
As obras do Mathias só foram iniciadas porque houve repasse a fundo perdido, sem necessidade de pagamento, pelo governo federal. Para a macrodrenagem dos rios Itaum e Itaum-mirim, há previsão de recursos por meio de financiamento internacional contratado junto ao BID em 2018. No entanto, há outras obras previstas a serem bancadas com o empréstimo. Dessa forma, será preciso de outra fonte para complementar o montante para a macrodrenagem dos dois rios da zona Sul de Joinville. Para as demais indicações do PDDU, não há nenhuma definição sobre recursos.
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