O debate sobre a construção de elevados será retomado na campanha eleitoral da disputa pela prefeitura de Joinville. As obras viárias já aparecem nas primeiras propostas protocoladas na Justiça Eleitoral por parte dos candidatos a prefeito. Em eleições anteriores, especialmente em 2008 e 2012, as construções estiveram entre os principais temas na infraestrutura. Neste momento, o único elevado com projeto pronto fica na rótula do Tecelão, no entorno da Döhler, como parte da proposta de duplicação da rua Dona Francisca até a Schulz. No entanto, não há previsão de obras porque falta definir de onde virá o dinheiro.
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No plano de governo de Sargento Lima (PL), é citada a elaboração de projetos para viadutos em cinco locais de Joinville. Um ponto tradicional para a sugestão de tais obras, o cruzamento da Ottokar Doerffel com a continuação da Marquês de Olinda, está na lista. O plano cita o local que o foi o favorito nos anos 2000, entre a rodovia Edgar Meister e a avenida Santos Dumont – a opção acabou sendo um conjunto de alças, conhecido como “rotatória das universidades”.
Confira imagens do elevado do Distrito Industrial
Os demais elevados ficam na zona Sul e no Boa Vista. O plano de governo cita a elaboração de projetos, dentro de planejamento para a mobilidade. O plano de Carlito Merss (PT), a construção de elevados faz parte do programa “Joinville + 10”, com uma série de iniciativas em mobilidade até 2034. As propostas registradas por Adriano Silva (Novo) não citam elevados, mas ainda não se tratam da versão definitiva. Na eleição de 2020, o plano de Adriano não fez proposta de construção de elevados.
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As alegações ao longo das décadas para a resistência na construção de elevados são conhecidas. O custo das obras é um dos argumentos, mas entram também outras questões, como a interferência em áreas mais densamente habitadas e a alegada mais eficácia de binários. Os locais sem maior uso residencial seriam mais apropriados, como, por exemplos, os pontos onde foram construídos os últimos elevados na cidade (Distrito Industrial e cruzamento da Santos Dumont com a Tuiuti, em obras do governo do Estado). A defesa dos elevados alega que as estruturas são mais comuns em outras cidades e o crescimento da frota de veículos de Joinville exige as obras de maior porte.
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