Uma série de simulações de tráfego mostra o impacto no trânsito de um elevado no Distrito Industrial, na rotatória entre as rodovias Hans Dieter Schmidt e Edgar Meister, em cruzamento com a Dona Francisca: em média, a economia de tempo fica em 31% no local, enquanto que os semáforos previstos na duplicação em andamento reduzem em 11%. Ou seja, essa é proporção de tempo que deixa de ser perdida pelos motoristas que cruzam a rotatória próxima à Schulz e à Whirlpool.
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Os dois índices são uma média entre 34 sentidos, envolvendo as vias e as empresas do local. Há economia de tempo na maior parte dos casos (quem passa da Hans Dieter para Edgar Meister ou vice-versa gasta em torno de 70% a menos de tempo do que no atual modelo), mas há também situações em que há maior demora.
O estudo da Secretaria de Planejamento Urbano de Joinville (Sepud) embasa a defesa do elevado, cujo projeto em elaboração pela Acij será apresentado em novembro ao governo do Estado. A prefeitura, governo do Estado e entidade empresarial realizaram mais uma reunião nesta segunda-feira para tratar o tema. A meta é iniciar as obras do elevado ainda em 2021.
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A simulação da Sepud traz projeções de tráfego também para os próximos dez anos, com o elevado mantendo vantagem em economia de tempo em comparação com a atual estrutura de tráfego e também em relação ao modelo de semáforos previsto na duplicação.

O local de instalação da travessia elevada faz parte do modelo defendido nos últimos anos pelo planejamento municipal de Joinville porque não está em área densamente povoada, como outros pontos sugeridos na cidade para as obras. Os elevados também não saíram por falta de recursos da prefeitura – o erguido na Santos Dumont há dois anos foi obra estadual, assim como será o pretendido para a rotatória do Distrito Industrial.