Alvos de reformas administrativas nas últimas duas décadas, as subprefeituras de Joinville não têm recebido destaque na campanha eleitoral das eleições 2020. Até são citadas em parte dos planos de governo, com ênfase na necessidade de oferecer mais obras e serviços, mas sem grandes ousadias, em indicativo de que não deverão passar por novas alterações no formato nos próximos quatro anos.
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As estruturas foram criadas com a denominação de administrações regionais por Luiz Henrique em 1977 – 25 anos depois, ele chegaria ao governo do Estado com a defesa da descentralização por meio de secretarias regionais. Eram apenas três (Centro, Leste e Sul) no final da década de 70. No início dos anos 1990, já eram cinco e, em 1997, com Luiz Henrique novamente, foram transformadas em secretarias regionais, já em maior número.
Na última reforma envolvendo as unidades, em 2013, com Udo Döhler, as 14 secretarias regionais foram transformadas em oito subprefeituras, modelo adotado até hoje. Para o ano que vem, estão previstos R$ 55,5 milhões para as estruturas, uma média de quase R$ 7 milhões para cada subprefeitura.
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As unidades até recebem apoio da Secretaria de Infraestrutura em obras e serviços de manutenção, mas o orçamento é limitado, mantendo o padrão de muito tempo. Claro que dá para mexer nos recursos em 2021, mas o mais provável é que, no meio de outras prioridades, seja alegado que as subprefeituras não possam fazer mais por “limitação” do orçamento herdado.