Pré-candidata do Cidadania a prefeitura de Joinville, Tânia Eberhardt garante que desta vez será diferente. “Não vou desistir, vou concorrer à prefeita e não outro cargo”, diz a ex-vereadora e ex-secretária de Saúde, em referência a episódio de 2008, quando teve de desistir da participação na eleição majoritária. Nas articulações por alianças, o Cidadania tem acordo encaminhado com o Solidariedade, uma aproximação iniciada ainda no ano passado, quando Tânia deixou o MDB.
Continua depois da publicidade
> Pré-candidato a prefeito de Blumenau nas Eleições 2020 desiste da disputa
> Prefeituras de Santa Catarina restringem publicações nas redes sociais por período eleitoral
A abordagem sobre “não desistir” trata-se de um episódio de 12 anos atrás, na eleição de 2008: o então PMDB de Mauro Mariani substituiu Tânia, então cotada para ser vice, pelo médico José Aluísio Vieira, o Dr. Xuxo (PPS). A mudança foi horas antes da convenção e surpreendeu a então vereadora.
A chapa Mariani-Dr. Xuxo ficou em quarto lugar na disputa vencida por Carlito Merss (PT). Tânia se resignou a concorrer à reeleição na Câmara de Joinville, conquistando o segundo mandato – em 2012, quando o PMDB venceu a eleição para a prefeitura com Udo Döhler, Tânia não conseguiu se reeleger no Legislativo. Agora, Tânia garante que a única disputa na qual tem interesse é pelo cargo de prefeito. “Não sou candidata a vice, nem a vereadora”, alega.
Continua depois da publicidade
No início do governo Udo, Tânia foi secretária de Assistência Social, deixando o cargo depois de seis meses para assumir a Secretaria de Estado da Saúde. Ao deixar o MDB, Tânia não chegou a romper com o prefeito, mas se tornou crítica da administração, especialmente do que considera “falta de zeladoria” na manutenção da cidade. Em uma coincidência, Tânia tentar chegar à prefeitura pelo Cidadania, o partido que sucedeu o PPS, legenda para a qual perdeu a vaga de vice em 2008.
> Eleições 2020 em Joinville: quantos filiados têm cada partido na cidade