A menos de um mês do primeiro turno nas eleições 2020, o temor de avanço da abstenção continua em Joinville, pelo menos entre parte das candidaturas. No período das convenções, a pandemia motivava a expectativa de maior ausência dos eleitores na votação por causa da gravidade dos indicadores naquele momento, entre o final de julho e início de agosto. Os números do coronavírus recuaram em Joinville, ainda que continuem elevados. Mas neste momento, a apatia do eleitorado alimenta as desconfianças de maior abstenção em intensidade maior do que a pandemia.

Continua depois da publicidade

> ​​Em site especial, saiba tudo sobre as Eleições 2020 em SC

> Eleições 2020 em Joinville: sai decisão sobre representação de propaganda irregular em templo

Com número recorde de candidatos a prefeito, 15, e a vereador (pela primeira vez com mais de 500 concorrentes), havia uma expectativa de maior interesse na eleição em Joinville, afinal, eram mais candidaturas na busca da atenção dos eleitores e do voto. No entanto, até agora, a fragmentação não foi suficiente para ampliar o interesse pela disputa.

Na eleição municipal passada, em 2016, a abstenção foi uma das baixas das últimas quatro décadas, com 8,5% dos eleitores deixando de votar. Em 1988, foram 6,8% aptos ao voto sem ir às urnas, o menor índice do período. Os recordes de abstenção para o primeiro turno em Joinville em eleições municipais ocorreram em 2012 e 1996, com 13,2% dos eleitores faltantes.

Continua depois da publicidade

PELO PAÍS

O tema da abstenção está no radar da Justiça Eleitoral no País. A adoção de regras sanitárias para oferecer segurança aos eleitores na votação é uma das principais ações nas atuais eleições. O episódio de adesão expressiva de mesários voluntários é utilizado como um exemplo da confiança na participação do eleitorado na eleição.