No edital lançado para receber propostas de modelos para o estacionamento rotativo, a prefeitura de Joinville citou as dificuldades do atual sistema, gratuito e com gestão pelo próprio município. Para o governo Adriano Silva, o gerenciamento e fiscalização é oneroso (com custos) e “operacionalmente inviável” para a prefeitura. “Demanda uma equipe de funcionários atualmente inexistente no quadro de pessoal, necessitando retirar agentes de trânsito de sua função orientativa e fiscalizatória do trânsito para fazerem a fiscalização de estacionamento”, alega a prefeitura, no termo de referência.
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O atual modelo gratuito foi implantado em 2019, no governo Udo Döhler, após seis anos desativado. Antes, Joinville contava com operação por meio de empresa contratada em licitação. A prefeitura até chegou a abrir concorrência em 2018 para concessão à iniciativa privada, com previsão de quase 3,3 mil vagas, mas logo revogou o edital e adotou o formato gratuito. O sistema oferece hoje 872 vagas, pouco mais de metade da oferta de 2013, quando o rotativo era pago.
Com o edital de chamamento, a prefeitura espera receber propostas sobre como o estacionamento rotativo deve funcionar. Há previsão de uso de novas tecnologias para pagamento e fiscalização e até outras alternativas, como edifícios-garagem ou estacionamentos subterrâneos. Os participantes devem sugerir o número de vagas e a localização. A partir das propostas, será montado o edital da concessão, ainda sem previsão de quando será lançado. O atual sistema continua em operação até a nova concessão.
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