O montante envolvido nas cinco licitações de maior porte suspensas pela prefeitura de Joinville nas últimas semanas alcança R$ 177 milhões, na soma das concorrências. Em todas as situações, o motivo alegado foi a necessidade de revisão e adequação do edital. O plano é reabrir as disputas, ou seja, não serão canceladas.

Continua depois da publicidade

Acesse para receber notícias de Joinville e região pelo WhatsApp

A concorrência suspensa com maior quantia é da terceirização completa da merenda escolar, um edital com valor máximo de R$ 83 milhões. Quem vencer, ficará responsável por preparar e servir mais de 80 mil refeições e lanches por dia na rede municipal de ensino. A compra dos alimentos está incluída. Atualmente, apenas parte da mão-de-obra é terceirizada.

Outras duas licitações suspensas também tratam de terceirizações, como os serviços de limpeza e zeladoria e da concessão do Centro de Bem-Estar Animal (CBEA). A limpeza, com edital de R$ 33,2 milhões, já é serviço prestado por empresa na prefeitura. As duas concorrências anteriores, lançadas em 2020, foram anuladas após decisões judiciais – a última anulação foi em setembro do ano passado.

A concessão do CBEA é inédita e pretende ampliar a capacidade de atendimento da unidade. O valor é de R$ 9,2 milhões. Também está sendo realizada pela primeira vez a concorrência para a instalação e operação de um centro de distribuição para a prefeitura, uma estratégia de concentrar os almoxarifados em um só local. A licitação é de R$ 42,7 milhões, em contrato por quatro anos. A lista de concorrências suspensas nas últimas semanas tem ainda a contratação de semáforos “inteligentes”, estimada em R$ 8 milhões.

Continua depois da publicidade

Frota de veículos de Joinville continua crescendo mais do que população

Quais as principais causas de mortes em Joinville

Novo modelo do transporte coletivo de Joinville tem desafio no subsídio

De olho em 2024, MDB de Joinville mantém deputado na presidência municipal

Contratação de organizações sociais na saúde em Joinville perde “ímpeto”

Convênio das obras do Mathias será prorrogado por dois anos e vai precisar de outra ampliação