Iniciadas em momentos próximo, entre 2013 e 2014, as duplicações das BRs 280 e 470 não andaram na mesma velocidade. A rodovia do Norte do Estado está com 52% de execução e a estrada que corta o Vale do Itajaí já anda na casa dos 80% – os índices são referentes exclusivamente às obras, sem incluir despesas com desapropriações, supervisão e gestão ambiental. Em liberação de trechos duplicados, a “vantagem” da 470 é ainda maior. Há motivos para a diferença.

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Dois dos quatro lotes da 470 começaram em 2013 e os demais no ano seguinte. No caso da 280, dois lotes passaram a receber as máquinas no início de 2014. Já o terceiro lote só teve início em 2018, com paralisação em 2022 para revisão do projeto, atualmente ainda sem perspectiva de retomada.

Confira imagens da duplicação da BR-280

Essa demora para o início dos trabalhos no lote entre São Francisco do Sul e Araquari, aliada à suspensão das obras, ajuda a explicar o desempenho das duplicações. O lote tem ocupação às margens, além da maior extensão, 36 km, com maior necessidade de desapropriações. Houve também demandas ambientais e o atendimento das condicionantes para as comunidades indígenas afetadas pelas obras. A escassez de recursos ao longo dos anos foi o principal fator do atraso na BR-280.

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Na BR-470, a existência de mais frentes liberadas para as obras permitiu o maior avanço dos trabalhos. Até agora, a rodovia executou R$ 1,21 bilhão do R$ 1,55 bilhão previsto. Isso se refletiu na performance de liberação, com 46 km já duplicados, dos 73 km contratados. Na BR-280, são 3 km liberados até agora, de um total de 75 km. No segmento em duplicação na rodovia do Norte, há contornos, isto é, trechos com novo traçado, o que restringe a liberação de pequenos trechos – há necessidade de segmentos maiores para ter funcionalidade.

Um lote em Jaraguá do Sul já recebeu R$ 570 milhões e ainda não tem nenhum trecho liberado porque se trata de um contorno, além da necessidade de conclusão do túnel duplo – o segmento precisa estar praticamente concluído para ter liberações ao trânsito. Ou seja, por uma série de motivos, a duplicação da 470 foi mais veloz do que ampliação da 280.

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