O Ipreville vai tentar vender dois imóveis ainda neste ano, caso seja aprovado projeto enviado nesta terça-feira à Câmara de Vereadores. A proposta é para permitir a venda de todo o patrimônio imobiliário do instituto de previdência, mas a opção é leiloar primeiro os imóveis desocupados. Nesse caso, vão para leilão os terrenos da antiga usina de asfalto, com valor estimado em R$ 10,4 milhões, e a fábrica de tubos, na Estrada Anaburgo e avaliada em R$ 9,9 milhões.
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Os imóveis do Ipreville foram vendidos pela prefeitura de Joinville ao instituto em 1998. Foi uma forma de o município fazer caixa com a alegação de diversificação do patrimônio do Ipreville. Daquele pacote de imóveis, dois foram recomprados pela prefeitura: a Expoville e o terreno de 545 mil metros quadrados no Boa Vista, onde chegou a ser iniciada a construção de um ginásio, com obras embargadas nos anos 90.
Na lista, além da usina do asfalto e da fábrica de tubos, restam os prédios da rodoviária, sede da Seinfra, garagem da Seinfra e a sede do Ipreville, com quioque. Com exceção da sede, usada pelo próprio Ipreville, a prefeitura de Joinville paga aluguel pelo uso dos imóveis. Por meio de emenda incluída na reforma da Previdência, os vereadores definiram que todos os imóveis devem ser vendidos pela Ipreville em até dez anos – o prazo vai até 2031, portanto.
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No entanto, o eventual leilão da rodoviária e das unidades utilizadas pela Seinfra, assim como da sede do Ipreville, não tem previsão. No caso do terminal rodoviário e da sede e garagem da Seinfra, o município tem preferência na compra, pela condição de inquilino. Um grupo de trabalho está analisando a possibilidade de concessão da rodoviária para a iniciativa privada.
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