Perto de completar dois anos de paralisação das obras, a drenagem do rio Mathias continua uma incógnita – a rescisão contratual ocorreu em julho de 2020, mas os trabalhos já estavam paralisados há um tempo. O governo Adriano Silva mantém a posição do início do mandato, de verificar as condições do que já foi executado antes de decidir sobre a retomada. Como esse trabalho ainda não começou, não há como estimar quando os trabalhos serão retomados. Após esse diagnóstico, será preciso contratar empresa para a conclusão das obras.

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Assim, o contrato do repasse do governo federal, prorrogado até abril de 2023, terá de ganhar mais prazo. Até agora, Joinville usou R$ 26,5 milhões dos R$ 65 milhões previstos a fundo perdido – não há necessidade de pagamento. Mas houve aditivos e obras complementares, entre outras despesas, que foram pagos com recursos próprios da prefeitura.

Neste momento, está sendo preparada a licitação para contratação de um diagnóstico de tudo que foi executado na obra, incluindo materiais utilizados. O projeto executivo também será revisado, além da análise se as determinações foram executadas. Somente após esse trabalho será tomada a decisão sobre o futuro da obra que começou em 2014 e deveria ter sido concluída em 2016. Desde o início do governo Adriano Silva, em janeiro de 2021, é esse entendimento – o que mostra que não há pressa alguma na questão, principalmente após a atual administração ter recuperado as ruas destruídas pelas obras.

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No mês passado, o Ministério Público abriu procedimento para acompanhar o futuro da obra, cuja execução teria alcançado 70% do previsto, conforme o governo anterior. A prefeitura já respodeu aos primeiros questionamentos, agora em análise pelo MP. Para a conclusão da obra, ainda falta a conclusão da galeria subterrânea e a ativação da estação de bombeamento, dispositivo fundamental para a redução dos alagamentos na área central de Joinville.

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