A previsão inicial do DNIT é tentar incluir R$ 77 milhões para o contorno ferroviário de Joinville no orçamento da União de 2020. Para o contorno de São Francisco do Sul, a estimativa é de R$ 88 milhões. Se esses montantes se confirmarem, a retomada das obras paralisadas em 2011 estará garantida: os contornos vão custar mais, mas os recursos são suficientes para um ano de trabalho.

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Os novos projetos estão em revisão e há necessidade de renovação das licenças ambientais, tratativa em andamento com a IMA. Há possibilidade de lançamento no segundo semestre das licitações para as obras dos contornos de Joinville e de São Francisco do Sul. No caso de Joinville, há ainda a questão de Araquari, onde há resistência ao novo traçado.

Parada desde 2011, a obra do contorno ferroviário de Joinville (na prática, um ramal fora da cidade) vai retirar a passagem dos trens da área urbana. Hoje, o atual traçado percorre bairros das regiões Sul e Oeste. Há possibilidade de retomada em 2020, com previsão de três anos de trabalho.

Espalhada pela cidade

Enquanto não é encontrado um novo espaço, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente está espalhada por diferentes órgãos da Prefeitura de Joinville, inclusive no Hospital São José, onde foi instalado o setor de análise de projetos na área administrativa do estabelecimento de saúde. Tem servidores da pasta na sede da Prefeitura, na Secretaria da Educação, na Expoville, vai ter na Fesporte, entre outros. As negociações para locação do prédio usado pela UFSC no América até o ano passado continuam em andamento.

Delegacia virtual

Em visita à Acij no próximo dia 15, a delegada regional Tânia Harada vai defender a utilização da delegacia eletrônica nas empresas de Joinville. Na prática, é simples: basta aos empresários deixarem disponível para o uso dos funcionários um computador e impressora para registro dos boletins de ocorrência. Uma grande empresa já aceitou a solicitação e outra, também de grande porte, se encaminha para fazer o mesmo.

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Maior vigilância

Fernando Krelling (MDB) apresentou projeto nesta quarta-feira (03) na Assembleia Legislativa sugerindo a criação de conta bancária específica para as campanhas de arrecadação de recursos para tratamento de saúde. Se a proposta for aprovada, o Ministério Público poderá acompanhar a utilização do dinheiro doado. Entre outras regras, a campanha se encerra quando o montante pretendido for alcançado.

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Uso correto

Na justificativa, o deputado do MDB alega que não existe nenhuma regra para as campanhas de solidariedade. Krelling aponta a eventual lei, com acompanhamento pelo MP, como forma de garantir a utilização correta dos recursos arrecadados. A proposta não tem prazo definido para ser votada pelos deputados estaduais.