A adesão do Novo ao bloco dos “independentes” na disputa pela presidência da Câmara de Joinville aumentou o favoritismo de Maurício Peixer (PL) e provocou reações no outro grupo de vereadores, do qual faz parte o MDB. “É estranho esse posicionamento, afinal, o Novo, que veio para ser novidade, escolheu o vereador mais antigo, com mais mandatos, para ser presidente”, diz o atual presidente da Câmara, Claudio Aragão (MDB). Para ele, “o jogo está totalmente aberto” na disputa pela mesa diretora.
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Como o bloco dos “independentes” tinha oito integrantes, eleitos pelo PSD, PL, PSC, Patriota, Podemos e PSL, a adesão dos três futuros vereadores do Novo amplia a aliança para onze parlamentares, maioria em um Legislativo com 19 vagas. Dessa forma, o nome de Maurício Peixer para a presidência ganha mais força, embora o vereador do PL alegue que ainda não há candidato definido do agora grupo dos onze. Ao anunciar a adesão aos independentes, o Novo não citou nomes para a disputa pela presidência.
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No outro grupo, os pré-candidatos mais atuantes são Sidney Sabel (DEM) e Adilson Girardi (MDB), mas há outras possibilidades. O MDB tem três vereadores e têm defendido a “governabilidade” de Adriano Silva. Mas o partido quer saber qual a posição do prefeito eleito sobre a eleição da mesa. O grupo acreditava que o Novo lançaria nome próprio para a disputa pela presidência. Aragão garante que a disputa está indefinida porque há convicção de que nem todos os integrantes dos independentes vão votar em Maurício. Também há alegação de que pelo menos um vereador do outro bloco será de oposição ao governo Adriano.
No atual governo, o MDB comandou a Câmara durante os oito anos. No primeiro mandato, os presidentes foram João Carlos Gonçalves e Rodrigo Fachini – nesse caso, o vereador do MDB não era o preferido de Udo Döhler (que preferia o então aliado Maurício Peixer). No segundo mandato, a presidência foi de Fernando Krelling e Cláudio Aragão (desde 2019).