A despedida de Marco Tebaldi se transformou em momento de homenagem ao ex-prefeito de Joinville, no mesmo local onde ele assumiu a Prefeitura em abril de 2002. No velório realizado Centreventos Cau Hansen, estiveram presentes políticos de diferentes partidos, inclusive adversários dele em eleições.
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A lista de lideranças contou com os três senadores de Santa Catarina, Dário Berger, Esperidião Amin e Jorginho Mello; os deputados federais Celso Maldaner, Darci de Matos, Geovânia de Sá; e os estaduais Fernando Krelling, Marcos Vieira, Sargento Lima, Kennedy Nunes. Paulo Bauer esteve no velório, assim com os dois candidatos a governador, Gelson Merisio e Mauro Mariani. A maioria dos vereadores estiveram presentes, assim como ex-prefeitos de Joinville, como Carlito Merss, e da região.
Houve presença de outros políticos. Udo Döhler abordou a trajetória de Tebaldi em Joinville. Na maioria das manifestações, foram citadas realizações do período no comando da Prefeitura, encerrado em 2006. De certa forma, a homenagem prevista para a entrega do título de cidadão honorário de Joinville, marcada para ontem e suspensa após a morte do ex-prefeito, acabou sendo feita na cerimônia no Centreventos.
GANGORRA
Marco Tebaldi experimentou a montanha-russa da política em Joinville. Em 2004, na campanha para a reeleição para a Prefeitura, esteve a bordo de uma inédita e jamais repetida aliança com 18 partidos. Também não faltou apoio empresarial. O governador era Luiz Henrique da Silveira. A vitória veio no primeiro turno, com mais de 132 mil votos. Quando tentou a volta à Prefeitura, em 2012 e 2016, Tebaldi viu o leque de apoio em Joinville encolher drasticamente e não chegou ao terceiro lugar.
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DESPEDIDA
No velório realizado no Centreventos, personagens que conviveram com Tebaldi em diferentes épocas, inclusive amigos de antes da posse na Prefeitura, estiveram presentes para a despedida do ex-prefeito.
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O INÍCIO EM JOINVILLE
Presente na trajetória de Marco Tebaldi, o ex-deputado José Carlos Vieira esteve no Centreventos Cau Hansen para a despedida de Marco Tebaldi. Em 1986, quando estava estruturando a Secretaria de Planejamento de Joinville, teve a ideia de colar um cartaz na UFSC, em Florianópolis. Foi a forma de tentar atrair um engenheiro para o núcleo de bacias hidrográficas. Só apareceu um interessado, Tebaldi. Começava ali a trajetória em Joinville. “Sempre conto isso para mostrar como Joinville é a terra das oportunidades”, diz Vieira.
A HISTÓRIA DA ARENA
Em 2002, o plano inicial de Luiz Henrique e Tebaldi era reformar o Ernestão. Ainda em janeiro, o estádio do Caxias foi declarado de utilidade pública, um pontapé inicial para a desapropriação. O prefeito em exercício era Tebaldi, afinal, LHS estava em viagem. Mas o clube chiou e o decreto foi logo revogado. Foi a partir daí que Tebaldi saiu procurando terrenos, chegando a “medir” contando os passos, em determinados locais. Foi assim que chegou ao terreno onde foi erguida a Arena.
CORTEJO
O adeus a Marco Tebaldi teve cortejo em veículos dos bombeiros voluntários até o Cemitério Público Municipal. Uma das próximas homenagens será a entrega à família do título de cidadão honorário.
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