A demanda pelos serviços de saúde despencou em Joinville no período mais intenso de isolamento social. Na rede municipal, a Secretaria de Saúde de Joinville cita a reorganização de atendimento por causa da pandemia, com restrição em determinadas agendas, como um dos motivos para a queda. Mas a principal causa pela menor procura seria o isolamento social. No entanto, a movimentação vem crescendo nas últimas duas semanas, com a liberação de mais atividades: a demanda já se aproxima da normalidade.

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No pronto-socorro do Hospital Municipal São José, a redução no movimento foi de 32%. O serviço é voltado para o atendimento de casos de urgência e emergência. Nos pronto-atendimentos, ainda conforme relato feito pela secretaria à comissão especial da Câmara de Vereadores sobre o coronavírus, a diminuição na demanda foi de 55%.

Os postos de saúde foram divididos em duas modalidades, com um grupo exclusivo para atendimento de sintomas gripais e o outro para as demais situações. A queda no movimento foi de 28%. Nesse caso, houve fechamento temporário de unidades por causa da falta de pessoal (houve afastamentos de servidores com sintomas de gripe ou integrantes de grupo de risco). Assim, 41 dos 58 postos continuaram em operação. Hoje, com nova reorganização, são 48 – ou seja, dez ainda permanecem fechados. Nos serviços especiais, como Centrinho, Naipe e Caps, por exemplo, a demanda foi 25% menor desde no período inicial do isolamento.

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