Para chegar ao montante de R$ 81,4 milhões de prejuízos com as chuvas de duas semanas atrás, a Defesa Civil de Joinville levou em conta principalmente o prejuízo estimado de R$ 5 mil por moradia atingida. Como foram 15.303 residências impactadas pelos alagamentos, entre outros transtornos, só aí são R$ 76,5 milhões. Foram recolhidas 120 toneladas de móveis e eletrodomésticos.
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O restante da estimativa veio dos estragos na infraestrutura e as perdas econômicas das empresas. O relatório dos prejuízos é uma exigência prevista no formulário utilizado para embasar o decreto de estado de emergência. O governo federal deve reconhecer a situação em abril e, na sequência, a Caixa prepara os procedimentos de liberação do FGTS para quem foi afetado pelos temporais. Ou seja, vai um tempo.
Outras pautas adiadas
A suspensão da reunião de abril do Conselho da Cidade de Joinville deixou para depois a análise do projeto da outorga da cota 40, o valor a ser pago por quem quiser reutilizar áreas que deixaram de ter mais de 40 metros de altura. Dessa forma, a lei que causou tanta polêmica continua sem possibilidade de ser utilizada. A mesma proposta aborda a outorga a ser paga em área rural.
Mais estudos técnicos
A análise das áreas rurais de expansão urbana Sul e Norte também ficou para a próxima reunião, ainda a ser marcada. Tanto no caso das outorgas quanto nas áreas de expansão, há necessidade de complementação dos estudos apresentados pela Secretaria de Planejamento Urbano.
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