Ainda que a prefeitura de Joinville vá recorrer e a pendenga judicial deva se arrastar por mais tempo, a decisão judicial com determinação da reforma da Cidadela Cultural é um capítulo inédito na busca de recuperação e reutilização do complexo comprado há duas décadas pela prefeitura de Joinville. O Ministério Público de Santa Catarina fez cobranças por meio de inquéritos civis abertos na década passada, sem ser atendido: agora, há uma liminar concedida agora ao MP, a primeira decisão judicial sobre a recuperação do espaço na área central da cidade.
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> Justiça determina a restauração da Cidadela Cultural de Joinville
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Na série de determinações judiciais, as principais são os reparos emergenciais nas áreas deterioradas, a maioria já interditadas, a restauração completa da Cidadela em até quatro anos e a elaboração e execução de plano para instalação de centro de cultura, lazer e turismo – foi para instalar esse centro que a prefeitura de Joinville comprou o imóvel em 2001, antes utilizado para a fabricação de cerveja.
Apenas um setor do complexo está sendo utilizado, em espaços cedidos a duas entidades culturais. Secretarias municipais chegaram a utilizar a Cidadela, mas deixaram o local definitivamente no final de 2019. A ocupação da Cidadela sempre esbarrou na falta de recursos para a reforma.
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Na atual administração municipal, houve abertura de licitação para a contratação do projeto de restauro, mas não apareceram empresas interessadas. Um novo edital deve ser lançado. Na resposta à ação judicial, a prefeitura alegou que a restauração é complexa e adotou medidas para a preservação e a reabertura da Cidadela. Com a decisão judicial, terá de fazer mais.
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