A definição do futuro das obras do rio Mathias ficou para o ano que vem. Nesta semana, o contrato da perícia na macrodrenagem foi prorrogado por mais dez meses, com execução até fevereiro de 2025. O serviço foi contratado no ano passado para responder a uma série de questões envolvendo as obras. Iniciadas há dez anos, com previsão de conclusão em 2016, a construção das galerias, com estação de bombeamento, está paralisada desde 2020, após rescisão contratual determinada pela prefeitura.

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Desde 2021, quando iniciou o mandato, o governo Adriano Silva vem alegando que a retomada das obras depende de perícia nas obras já realizadas. A recuperação das ruas Jerônimo Coelho e Visconde de Taunay, destruídas pela macrodrenagem, foi providenciada naquele ano. A perícia, no entanto, só teve licitação lançada no final de 2022, com início dos trabalhos em abril do ano passado. O contrato previa execução em 12 meses. Agora, são mais dez meses.

A perícia terá de responder quais obras serão necessárias para o cumprimento do projeto. Será preciso apontar se há necessidade de correções ou adequação nos trabalhos já executados – segundo o governo Udo Döhler, 70% do previsto foi realizado – e o que é necessário para a conclusão. A retomada depende de nova licitação.

O objetivo da macrodrenagem é reduzir a possibilidade de alagamentos na área central de Joinville por meio de retenção de água nas galerias e bombeamento do excedente junto ao rio Cachoeira. As obras receberam R$ 26 milhões do governo federal entre 2014 e 2020 e há um saldo remanescente no convênio. No ano passado, o governo federal listou o Mathias nas obras do PAC, sem informar valor disponível.

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