Um estudo a ser coordenado pelo Tribunal de Contas do Estado vai analisar mais opções de custeio para o Hospital Municipal São José, mantido pela prefeitura de Joinville. Uma das ações, após o governo do Estado ser ouvido, poderá ser a proposta de assinatura de um termo de ajuste de gestão. A situação do São José – e de do hospital municipal de Balneário Camboriú -, foi tratada em reunião nesta tarde no TCE, com a presença do prefeito de Joinville, Adriano Silva. A reunião foi proposta por Luiz Eduardo Cherem, após o conselheiro do TCE demonstrar preocupação com o elevado gasto de prefeituras com o custeio de hospitais municipais.

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“Saímos otimistas da reunião porque agora não é só Joinville falando, e sim o Tribunal de Contas”, alegou o prefeito de Joinville, em referência à “gravidade” da situação de comprometimento das receitas da prefeitura com o custeio do hospital. Na reunião de hoje, o prefeito de Joinville acompanhado dos secretários Andrei Kolaceke (Saúde), Flávio Alves (Fazenda), e Gilberto Leal Júnior (Governo) apresentou uma série de números sobre o hospital.

Em grande parte, Joinville gasta 40% da receita tributária com saúde por causa do custeio do São José. O déficit bancado pelo município passa de R$ 200 milhões. Também foi relatado que hospital faz atendimento de pacientes de quase 150 cidades. Também foi feita comparação com os gastos da prefeitura de Florianópolis com saúde. O principal pedido de Joinville é de que o Estado assuma o pagamento da folha de pessoal do hospital municipal.

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A possibilidade de uma organização social assumir a gestão do Hospital São José também foi tratada pelo prefeito Adriano. Neste momento, consultoria contratada pela prefeitura está analisando a viabilidade do modelo. Se a opção for por OS, o edital deve ser lançado em 2023. Para Adriano, a opção por organização social pode até ampliar as possibilidades de convênios com o governo do Estado.

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