Pesquisa produzida pelo Google mostra a extensão da queda na mobilidade em Santa Catarina após a adoção das medidas de prevenção ao coronavírus: nos seis indicadores analisados, apenas em um deles, de movimentação para áreas residenciais – justamente o critério ligado à quarentena – houve maior mobilidade no Estado do que a média nacional. Nos demais, a redução da movimentação em território catarinense foi maior do que na média do restante do País.

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O levantamento, realizado em 131 países, faz comparação com o período anterior e o intervalo a partir das medidas de prevenção, com atualização até 29 de março. Os dados de localização foram agregados e são anônimos, sem permitir a identificação de usuários. O Google Maps é usado como fonte. Mais relatórios serão divulgados, ainda sem periodicidade definida.

No Brasil, a maior queda na mobilidade foi na categoria de varejo e recreação, incluindo restaurantes, cafés, shoppings, museus, entre outros: a redução ficou em 71%. Em Santa Catarina, a diminuição foi ainda maior, chegando a 80%. Foi o índice mais alto entre os estados. Santa Catarina também registrou a maior queda na mobilidade nos mercados e mercearias, espaços públicos (como parques) e locais de trabalho.

Confira abaixo das comparações dos números do País com os dados de Santa Catarina e demais estados da região Sul.

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Como foi a variação na mobilidade*

Varejo e recreação (restaurantes, cafés, shoppings, museus etc)

Brasil (-71%)

Santa Catarina (- 80%) mais alto do País

Paraná (-75%)

Rio Grande do Sul (-75%)

Mercados e farmácias

Brasil (- 35 %)

Santa Catarina (- 49%) mais alto do País

Paraná (-42%)

Rio Grande do Sul – (-39%)

Parques (inclui mais espaços públicos, como praças, praias, marinas)

Brasil (-70 %)

Santa Catarina (- 84%) mais alto do País

Paraná (- 70%)

Rio Grande do Sul (-73%)

Estações de transporte

Brasil (- 62 %)

Santa Catarina (-76%) segundo mais alto do País, atrás de Sergipe.

Paraná (- 64%)

Rio Grande do Sul (- 67%)

Locais de trabalho

Brasil (- 34 %)

Santa Catarina (- 40%) mais alto do País.

Paraná (- 34%)

Rio Grande do Sul (- 36%)

Áreas residenciais

Brasil ( + 17 %)

Santa Catarina ( + 20%)

Paraná ( +17%)

Rio Grande do Sul (+ 20%)

* Fonte: Relatórios de Mobilidade da Comunidade