Os novos leitos do Hospital Municipal São José ainda não começaram a ser utilizados (nem todos estão ativados) mas o plano é manter a estrutura mesmo depois do fim da pandemia de coronavírus. “Queremos que os leitos sejam permanentes, fiquem como um legado”, diz o secretário de Saúde, Jean Rodrigues da Silva.
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Joinville chegou a estudar a possibilidade de instalar hospitais de campanha, com análise da Expoville e Expocentro Edmundo Doubraea, onde há pavilhões. No entanto, a opção foi por ampliar o São José, principalmente porque surgiram fontes de recursos e possibilidade de manter a estrutura de forma permanente. “Um hospital de campanha cumpre sua função e depois é desmontado”, alega o secretário. No caso do centro de triagem instalado em ginásio da Associação Atlética Tupy, erguido com apoio de empresas, a desmontagem deve ocorrer quando a pandemia arrefecer.
Hoje, o hospital mantido pela prefeitura tem 197 leitos de internação mais 30 de UTI. A meta é abrir mais 103 vagas de internação e 40 de UTI. O trabalho está em andamento e até o dia 15 de abril, a maior parte já estará sendo oferecida. Todos esses leitos serão reservados para eventuais pacientes com coronavírus – a escolha entre leitos convencionais e de tratamento intensivo será pela gravidade dos pacientes.
A secretaria de Joinville já recebeu R$ 4 milhões do governo do Estado para o São José, um dos hospitais de referência no enfrentamento do coronavírus. Os recursos serão usados no custeio dos leitos. Também foi solicitado credenciamento das novas vagas junto ao Ministério da Saúde, uma forma de bancar a operação de um leito. Também estão sendo chamados 20 enfermeiros e 60 técnicos de enfermagem aprovados em processo seletivo anterior.
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Ainda não há garantia de que os novos leitos do São José terão fonte de recursos no futuro, mas o plano é manter a estrutura. “Estamos montando um hospital de campanha dentro do hospital São José que deverá ficar para sempre”, diz o secretário Jean.