O “reaparecimento” do contorno ferroviário de São Francisco do Sul no projeto do Orçamento da União para 2023 não é garantia automática de reinício das obras paradas desde 2011: mesmo que eventualmente não tenham outras pendências, será necessário fazer nova licitação. Mas os recursos poderão ser usados em desapropriações.

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Ausente no orçamento de 2022, o contorno de São Francisco aparece na proposta do governo federal para 2023. São R$ 12,6 milhões para uma obra estimada em R$ 225 milhões – ou R$ 56,2 milhões por ano em quatro anos, tempo estimado para os trabalhos. Como o montante previsto não é o ideal, o Ministério da Infraestrutura está solicitando aos deputados e senadores a inclusão de R$ 2,5 milhões em emendas.
Para o contorno de Joinville, não há nenhuma previsão orçamentária, apenas o pedido de emenda de R$ 70 milhões, o que dificilmente será atendido. Há intenção de incluir a obra na prorrogação da concessão da Malha Sul, com contrato a ser assinado até o final de 2023. Até agora, não há nenhuma garantia de que o contorno de Joinville poderá ser contemplado na lista de obras de contrapartida.

Os contornos de São Francisco e de Joinville, previstos para retirar a passagem de trens de carga de áreas urbanas, estão com obras paralisadas desde 2011. Houve necessidade de revisão dos projetos. Em São Francisco, o novo ramal tem 8,3 km – em Joinville, é de 17,9 km.

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