Sem surpresa, a proposta do governo federal para o Orçamento da União para 2023 não traz previsão de recursos para o contorno ferroviário de Joinville. A última vez na qual houve reserva de recursos para a obra foi em 2019, quando foram previstos R$ 26 milhões (não utilizados). Para o contorno de São Francisco do Sul, o projeto orçamentário para o ano que vem prevê R$ 12,6 milhões – eventual retomada vai depender de nova licitação, ainda a ser lançada.
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Os contornos ferroviários de Joinville e São Francisco do Sul estão com as obras paradas desde 2011, quando foi constatada a necessidade de revisão dos projetos. O serviço foi contratado, mas surgiram outras pendências, como a mudança de traçado na região de Joinville (variante Araquari) e a realização de novos estudos ambientais e arqueológicos. Ainda que tais demandas já tivessem sido atendidas, não há recursos para as obras.
A estimativa de custo para a obra em Joinville é de R$ 450 milhões para a construção do novo traçado para tirar a passagem dos trens de carga do perímetro urbano. Para São Francisco do Sul, são R$ 225 milhões. Há cinco anos, surgiu a proposta de inclusão dos dois contornos na lista de obras a serem determinadas para a antecipação da prorrogação da concessão da Malha Sul, prevista para ser concluída até o final de 2023.
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A concessionária está montando o plano de negócios e não há, neste momento, como confirmar se os dois contornos serão realmente incluídos no futuro contrato de concessão. O mais provável é que a reativação de ramais, em outros locais da região Sul, seja a prioridade.
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