A unidade de tratamento de resíduos em instalação no aterro sanitário de Joinville quer “eliminar” 25% do lixo doméstico produzido na cidade. A usina vai utilizar 110 toneladas de detritos por dia para a produção de um composto a ser utilizado como combustível na produção de energia. Na etapa inicial, a abastecimento será para atender o aterro. Nesta sexta-feira, na solenidade de inauguração do Parque de Educação Ambiental Bororós, foi confirmado o início das operações da unidade até o final do primeiro semestre de 2024. Os equipamentos já chegaram na área reservada para a obra no aterro.
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A unidade de recuperação energética, com custo de R$ 110 milhões, é o principal investimento da lista de obras, serviços, equipamentos e programas acertados entre a prefeitura e a Ambiental, a concessionária da limpeza urbana da cidade na prorrogação do contrato. São R$ 180 milhões, a serem bancados pela receita da tarifa de limpeza urbana, paga pelos usuários. O parque ambiental está entre os itens.
Além da produção de energia, a unidade terá como principal contribuição o aumento da vida útil do aterro sanitário ao reduzir a quantidade de detritos. Atualmente, sem expansão, o espaço teria capacidade de atendimento da demanda de Joinville por mais dois anos. Mas como há duas áreas previstas para a ampliação, uma delas transferida pela corporação dos bombeiros voluntários, o aterro continuará recebendo resíduos por mais 21 anos. E antes de 2044 chegar, será preciso preparar mais áreas.
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