O pedido da Coamo de licença ambiental prévia para a construção de terminal em Itapoá dá mais um passo para novo investimento no complexo portuário de baía da Babitonga, na região Norte de Santa Catarina. A solicitação da maior cooperativa agroindustrial do América Latina está em análise. Há mais portos, de outros empreendedores, em preparação ou já em obras no estuário. Há uma série de fatores para explicar por que a Babitonga é tão atraente para a expansão portuária.
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O complexo conta com o Porto de São Francisco do Sul, terminal público administrado pelo governo do Estado e o Terminal Portuário Santa Catarina (TESC), em operação privada. O Terminal Gás Sul, para regaisificação de gás natural, entrou em operação recentemente. A Petrobras opera terminal de recebimento de petróleo.
Confira imagens do complexo portuário da Babitonga
Um novo porto privado, o Terminal de Granéis de Santa Catarina (TGSC) está em obras em São Francisco do Sul e começa a movimentar cargas em 2025. Há outros portos em fase de preparação. Em Itapoá, um terminal de uso privado, o Porto Itapoá, está em funcionamento desde 2011. O próximo será o terminal da Coama, em fase de licenciamento.
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Nos fatores de atratividade da Babitonga para terminais portuárias, está a condição de ser uma baía abrigada, com maior segurança para navegação e boas condições meteorológicas, conforme lembra o presidente do Porto de São Francisco, Cleverton Vieira. A profundidade implica em custos menores com dragagem.
Além das questões técnicas para a navegação, há ainda a localização estratégica, a conexão ferroviária (no caso de São Francisco), os indicadores econômicos do Estado e a tradição portuária, com cadeia logística para atender diferentes setores de cargas. No cenário mais otimista, conforme o plano mestre do complexo, a movimentação de cargas pode ter crescimento de até 109% até 2035, alcançando o patamar de 60 milhões de toneladas – foram 29 milhões no ano passado.
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