No primeiro debate da campanha eleitoral de Joinville de 2024, os cinco candidatos focaram nos planos para a prefeitura e deixaram o confronto com os adversários em segundo plano, ainda que alfinetadas tenham surgido no encontro realizado na tarde desta quarta-feira. O debate foi promovido pelo NSC Total e CBN Joinville, com transmissão pelos dois veículos.

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O comportamento dos candidatos no debate antecipou as estratégias em adoção na campanha eleitoral. Adriano Silva (Novo), na condição de prefeito em busca do segundo mandato, se concentrou no balanço das ações do seu governo e na continuidade das ações iniciadas. O “resgate do orgulho joinvilense” foi uma das citações. Em momentos em que foi questionado, como na saúde, também fez cobranças, como no caso do repasse do governo estadual para o Hospital São José.

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Carlito Merss (PT) fez exatamente o que já vinha antecipando desde decidiu ser candidato novamente: resgatar o que aponta como realizações do seu mandato entre 2009 e 2012. O petista se queixa de “apagamento” do que foi feito. As “portas abertas” com o governo Lula também foram apontadas pelo candidato. As críticas mais duras de Carlito foram para Jorginho Mello, com cobrança por repasses – a defesa do governador coube a Sargento Lima.

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O candidato do MDB, Luiz Claudio Gubert, não deixou de citar as realizações das administrações passadas do partido em Joinville como espelho para sua eventual gestão. A condição de ter o PP na chapa, com Anelisio Machado como vice, foi abordada pelo candidato em vários momentos. O “diálogo” foi a estratégia citada por Gubert para a busca de recursos, inclusive com reabertura de escritório da prefeitura em Brasília.

Rodrigo Bornholdt (PSB) defendeu a busca de “excelência” na prefeitura de Joinville. O candidato alegou que as administrações municipais não são “ruins”, mas é possível fazer “muito mais”. Bornholdt citou iniciativas, inclusive internacionais, que podem ser adotadas em Joinville. Houve momentos em que o candidato do PSB fez questionamentos ao governo Adriano, como na educação e na relação com servidores, por exemplo.

A ligação com Jorginho Mello e Jair Bolsonaro foi um dos temas principais de Sargento Lima (PL), como candidato apoiado pelas duas lideranças do partido. O candidato escolheu Adriano para suas perguntas aos adversários. Em tom crítico, o candidato abordou a saúde e déficit na educação infantil. Lima defendeu a ampliação dos horários de atendimento de serviços da prefeitura e a realização de mutirões na saúde.

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