O início dos estudos para a implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) na região metropolitana de Curitiba poderá contribuir para que Joinville venha a analisar a chance de uso do modal na cidade. O VLT até já teve ensaios em Joinville, mas sem nunca passar do terreno das possibilidades. Talvez Curitiba influencie Joinville a estudar o tema, pelo menos.
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Nesta semana, o governo do Paraná e o BNDES apresentaram o consórcio responsável pelos estudos de viabilidade de implantação do VLT entre Curitiba e São José do Pinhais. O traçado pretendido vai aproveitar os 10,6 km do Eixo Boqueirão, pelo qual o transporte de ônibus já movimenta 126 mil pessoas por dia. Já há caneleta para BRT no local.
Confira exemplos de locais de VLTs em operação no País
Há planos para expansão do eixo, tanto ao Norte como Sul (Aeroporto Afonso Pena), com a linha do VLT chegando a 21,5 km. Se houver a ligação com outro terminal, o trajeto do modal pode chegar a 26 km. O cronograma é para conclusão dos estudos no primeiro semestre do ano que vem, com leilão da concessão no segundo semestre.
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Sugestões em Joinville
Em Joinville, mesmo o Plano de Mobilidade, elaborado em 2015 com metas ousadas, não traz destaque para VLT, apenas recomenda a realização de estudos com outros modais. A proposta de revisão do Plano Viário também não dá destaque ao modal. No passado, o tema do VLT era mais presente na discussão sobre mobilidade do que agora.
As hipóteses aventadas em Joinville envolvendo o uso de trilhos citavam o uso da ferrovia nas zonas Sul e Oeste, quando estivesse ponto o contorno ferroviário. No governo Adriano Silva, foi solicitada a liberação da linha de trem para transporte de passageiros, autorização que talvez venha a ser discutida na prorrogação da concessão da Malha Sul. O transporte regional, seja para São Francisco do Sul ou Jaraguá do Sul, seria outra alternativa. O metrô de superfície em Joinville foi a sugestão de Luiz Henrique quando governador.
A posição em Joinville tem sido de que a implantação de transporte por trilhos tem de partir dos governos federal ou estadual devido aos custos. Nem para a implantação do BRT, com vias exclusivas para os ônibus, a prefeitura teve capacidade financeira para tirar do papel, ainda que um segmento tenha sido anunciado na década passada, na Beira-rio.
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