Os imóveis do Ipreville, incluindo a rodoviária, também são afetados pela reforma da Previdência, aprovada nesta semana pela Câmara de Joinville: por meio de emendas, foi incluída a determinação de venda em até dez anos dos imóveis de propriedade do instituto que não estejam sendo usados para as atividades fins do Ipreville. A eventual venda seria para gerar mais recursos. A reforma ainda precisa ser confirmada em segunda votação.

Continua depois da publicidade

> Câmara de Joinville aprova reforma da Previdência; confira como foram os votos

> Receba notícias de Joinville e região pelo WhatsApp

Caso o dispositivo de venda dos imóveis não seja vetado pelo prefeito Adriano Silva, o mais provável é que a rodoviária tenha que ser recomprada pelo próprio município ou o prazo seja prorrogado – uma concessão à iniciativa privada é improvável. As emendas também determinaram a proibição de que imóveis sejam usados pela prefeitura para pagamentos ao Ipreville (a operação já é proibida pelo governo federal).

O Ipreville é dono de sete imóveis, a maioria vendidas pela prefeitura no final dos anos 90 como forma de fazer caixa. A prefeitura passou a pagar aluguel para continuar usando os espaços. No pacote, entraram a rodoviária, Expoville, fábrica de tubos, sede da Seinfra, entre outros. A Expoville, concedida desde 2011 à iniciativa privada, e área reservada para ginásio no Boa Vista, foram recompradas pela prefeitura.

Continua depois da publicidade

Dos sete imóveis, apenas a sede, na praça Nereu Ramos, é utilizada para atividades fins do Ipreville. Três deles – garagem, usina de asfalto e fábrica de tubos – está sendo desocupados pela Seinfra e o instituto pretende leiloá-los. A venda vai depender de autorização da Câmara de Vereadores. Juntos, os três imóveis estão avaliados em R$ 24 milhões.

SEM VENDA

No caso da rodoviária, imóvel com avaliação de R$ 16,1 milhões, não há plano de venda. A prefeitura vai continuar administrando o terminal rodoviário, com pagamento ao Ipreville de aluguel mensal de R$ 184 mil. Com a reforma da Previdência, o município terá de recomprar o espaço até o final de 2031 ou prorrogar o prazo de venda ou revogar a determinação.

> “Passaporte de vacinação” não está em cogitação em Joinville

> “Avanço dos projetos da reforma é fundamental”, afirma Adriano Silva

> Rota entre Vigorelli e Espinheiros? Estudo vai analisar transporte pela Babitonga