Após pedido de boxistas, a Câmara de Joinville concedeu 30 dias para que sejam apresentadas opções possíveis ao projeto de venda do prédio do Camelódromo. O pedido de autorização da venda foi encaminhado pela prefeitura ao Legislativo em maio. A Comissão de Legislação deu um prazo de um mês para os comerciantes formulem contrapropostas à proposta. As ideias serão discutidas, mas sem garantia prévia de atendimento.

Continua depois da publicidade

> Prefeitura de Joinville quer autorização para a venda do prédio do “Camelódromo”

> Receba notícias de Joinville e do Norte de SC por WhatsApp

A prefeitura quer vender o imóvel localizado na Beira-rio com a alegação de que a função original, de incentivo à atividade artesanal, não é mais cumprida. Também há inquéritos do Ministério Público, com ajuizamento de ação, com cobranças sobre o uso do espaço público. A avaliação anexada ao projeto aponta o valor mínimo do imóvel em R$ 1,66 milhão.

Os boxistas estudam possibilidades jurídicas para tentar permanecer no local, mas vão tentar antes acordo com a prefeitura. São 33 boxes, todos ocupados, com 250 pessoas impactadas. O momento da pandemia seria mais uma circunstância a agravar a situação em caso da saída. O camelódromo está em operação desde 1995. A prefeitura tem alegado que quem comprar o imóvel, pode manter a atividade, se tiver interesse.

Continua depois da publicidade

> Secretário de Infraestrutura de Joinville fez defesa da construção da elevados

> Contrato de concessão dos aeroportos de Joinville e de Navegantes será assinado em setembro