O Hospital Infantil de Joinville está vinculando a sobrecarga na instituição, o que tem provocado maior tempo de espera, à necessidade de mais atendimentos na rede municipal. “O Hospital Infantil deveria estar atendendo média e alta complexidade apenas. No entanto, cerca de 50 a 60% dos atendimentos do nosso pronto-socorro são de baixa complexidade, ou seja, estamos com sobrecarga nos atendimentos devido ao não funcionamento correto das portas de acesso da rede municipal”, alegou a direção do hospital, em resposta a questionamentos do “Jornal da Almoço”, da NSC TV. A prefeitura de Joinville também se manifestou sobre o atendimento pediátrico.
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Nas respostas, o Infantil, hospital estadual administrado por organização social, negou estar enfrentando déficit de profissionais. “Não faltam profissionais, não temos absenteísmo de médicos e a estrutura está no limite da capacidade instalada. Faltam outras portas de atendimento para demandas de baixa complexidade nos municípios”, afirmou a instituição, indicando também trabalho de orientação à população para a procura da “porta certa” para cada modalidade de atendimento.
Ao responder à pergunta se haveria necessidade de ampliação da capacidade, o Infantil respondeu que não há necessidade de mais hospitais e sim de mais atendimentos pediátricos em unidades de pronto-atendimento e postos de saúde.
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Em nota à NSC TV, também solicitada pelo “Jornal do Almoço”, a prefeitura de Joinville alegou que o atendimento na pediatria teve aumento de 60% nos últimos dois meses. Também foi apontado que a maioria dos casos de procura no Infantil e UPAs poderiam ser solucionados nos postos da Saúde da Família.
A prefeitura informou ainda ter convocado 85 médicos aprovados em concurso público, sendo que 65 estão trabalhando e os demais estão em fase de contratação. Há também processo seletivo para contratação de temporários para a saúde. A orientação da Secretaria de Saúde é para que atendimentos que não sejam de urgência e emergência sejam buscados nos postos de saúde.
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