Com uma série de regras e sem obrigatoriedade de ser receitada, a cloroquina está disponível na rede municipal a partir desta quinta-feira em Joinville na rede municipal para tratamento precoce de coronavírus ou mesmo de casos suspeitos. O medicamento até podia ser receitado, mas não era oferecido pelo SUS para pacientes em início de tratamento – na rede pública, a cloroquina vinha sendo utilizada em pacientes internados. O protocolo, baseado em normas do Ministério da Saúde, foi divulgado nesta quarta-feira. Os comprimidos foram enviados pelo governo federal.

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A decisão de receitar a cloroquina caberá ao médico, com concordância do paciente: o protocolo apenas elenca os procedimentos a serem adotados, mas não determina o uso. O próprio protocolo de Joinville cita que não há “consenso científico” sobre a eficácia da utilização da cloroquina. A prescrição está condicionada à avaliação médica e realização de uma série de exames.

A orientação da Secretaria de Saúde de Joinville é que, caso o médico venha a fazer a receita, que seja realizada na atenção primária: seria uma forma de garantir aos pacientes a realização dos exames. Mas médicos de outros níveis de atendimento poderão receitar, desde que tenham entendimento de que seja essa o tratamento. 

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A cloroquina estará disponível nas farmácias de cinco postos de saúde, espalhados em diferentes regiões da cidade. No entanto, a entrega só será feita com a apresentação da receita – que pode ser obtida em outros postos – e de termo de ciência e responsabilidade, entre outros documentos.