A representação de 14 partidos políticos levará a Câmara de Vereadores de Joinville a ampliar o tempo das sessões em pelo menos 30 minutos, uma forma de permitir que mais legendas tenham acesso a tribuna (palavra livre) no mesmo dia. O presidente do Legislativo, Maurício Peixer (PL) já adiantou em seu discurso após a eleição da mesa diretora a intenção de discutir o tema na próxima semana, em reunião com os colegas. As sessões começam em fevereiro, como ocorreu em anos anteriores. Até o momento, o governo Adriano Silva não manifestou interesse em fazer convocação extraordinária em janeiro.

Continua depois da publicidade

> Posse em Joinville: “fará um bom governo”, diz Udo sobre Adriano

> “Encontraremos equilíbrio para manter a economia e a pandemia sob controle”, diz Adriano Silva

> Confira o discurso de posse de Adriano Silva na íntegra

> ​Quer receber notícias de Joinville e Norte de SC por WhatsApp? Clique aqui

Continua depois da publicidade

As sessões da Câmara são realizadas entre segundas e quartas entre 17h e 19h. No mesmo intervalo de dias, mas em outros horários, são realizadas as reuniões das comissões. A proposta do Maurício é antecipar o horário de início das sessões para as 16h ou 16h30. “Com 14 partidos é impossível terá a palavra livre, são três minutos por vereador”, disse o presidente. O presidente do Legislativo quer discutir também sobre o uso dos celulares pelos vereadores – a utilização é cedida pela Câmara.

Além da renovação recorde nas últimas legislaturas (apenas quatro dos 15 vereadores que disputaram a reeleição conseguiram o novo mandato), a Câmara de Joinville começa 2021 com 14 partidos representados, o maior número até agora em um Legislativo com 19 vagas. Nas últimas duas legislaturas, eram nove legendas. Agora, as maiores bancadas, MDB e Novo, contam com três integrantes cada.

> “Vocês não imaginam o que nós passamos”, diz novo presidente da Câmara de Joinville

> Eleição na Câmara de Joinville: vereador reclama de “interferência” do Executivo

O principal motivo da presença de mais partidos na Câmara de Joinville (e em outros legislativos pelo País) foi a mudança nas regras eleitorais. Além do fim das alianças na disputa para vereador, houve alteração na norma sobre quociente eleitoral: as legendas que não alcançam o quociente passam a entrar na disputa pelas vagas com as sobras. Ou seja, passaram a ter mais chances de eleger pelo menos um representante.