A ponte Joinville, com chances de começar em 2022, será uma das maiores obras já executadas diretamente pela prefeitura, mas, ainda assim, a lista de demanda em infraestrutura viária continuará extensa na zona Sul. Os principais investimentos, seja por meio do governo do Estado ou pelo PAC da Mobilidade, se concentraram em outras regiões nos últimos anos e o próprio governo Adriano Silva tem apontado a necessidade de maior equilíbrio nos investimentos. Em torno de 230 mil pessoas (bairros das suprefeituras Sul e Sudeste) na zona Sul de Joinville, em estimativa conservadora.
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A região Sul de Joinville tem 320 quilômetros de ruas sem pavimentação, praticamente a metade do déficit do asfalto, hoje em 650 quilômetros. No entanto, a região tem apenas 35% da malha viária da cidade. Assim, metade do déficit está concentrado nos bairros que têm pouco mais de um terço das vias. O programa de pavimentação comunitária, que pode atender parte da demanda, está suspenso neste momento, para revisão das regras.
A prefeitura montou um conjunto de intervenções na região de conexão da zona Sul com a zona Leste, com previsão de investimentos em torno de R$ 200 milhões. O planejamento aproveita propostas anteriores, como as pontes Nacar e Anêmonas, e sugere mais intervenções. Na primeira versão do plano SC Mais Mobilidade, do governo do Estado, o pacote não foi incluído, mas continuam as tratativas.
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Há também lista de vias a serem incluídas em empréstimo de R$ 200 milhões para pavimentação, em fase de contratação. No entanto, a maior parte dos projetos em infraestrutura, como a lista de duplicações, por exemplo (Ottokar Doerffel, Almirante Jaceguay, Marquês de Olinda, Dona Francisca e Santos Dumont), está concentrada ao Norte. Há planos de pavimentação na Waldomiro José Borges e requalificação da Monsenhor Gercino, além do eixo na ligação com a zona Leste e da ponte Joinville; mas, em obras chamadas estruturantes, não vai muito além disso. A zona Sul vai precisar de mais.
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