Os impactos da pandemia de coronavírus levaram a prefeitura de Joinville a reeditar portaria de 2015 de restrição em concessões aos servidores. Naquele ano, a cidade sofreu as consequências da crise econômica, com o fechamento de 10,3 mil vagas no mercado de trabalho privado. Em 2020, ainda não foram divulgadas estatísticas oficiais do emprego.

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Em 2015, o governo Udo citava a todo momento o temor de atraso no pagamento dos salários do funcionalismo. A portaria 8082/2015, acompanhada de outras medidas de cortes, tinha como meta economizar durante o ano o equivalente a uma folha mensal de salários. Neste momento de pandemia, a situação ainda não foi abordada, mas a portaria está de volta.

A concessão de licença-prêmio por assiduidade está suspensa por seis meses. A lei prevê três meses de licença por assiduidade a cada cinco anos. A portaria também impede por um semestre a possibilidade de “venda” de um terço de férias pelos servidores. A lista de restrições inclui a cesta natalina – já substituída por pagamento em dinheiro –, mas como a portaria tem duração de seis meses, a partir de maio, não alcança, por exemplo, o período natalino.

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