A previsão das obras está mantida, mas o PAC da Mobilidade está ficando fora dos planos da prefeitura de Joinville: o que está em andamento será concluído, mas as futuras obras serão realizadas com outros financiamentos. Ou seja, a requalificação das ruas Albano Schmidt, Aubé e Helmut Fallgetter serão concluídas, mas dificilmente novas obras serão iniciadas por meio do programa. O “descarte” do PAC da Mobilidade está sendo motivado por uma série de alegações, como atraso na execução do pacote (a maioria das intervenções ainda não começou), defasagem nos montantes previstos para as obras e até previsão de falta de recursos por se tratar de programa financiado pelo FGTS.

Continua depois da publicidade

> Pedido antigo ao Estado, repasse para folha de hospital em Joinville não tem previsão

​> Acesse para receber notícias de Joinville e região pelo WhatsAp

O PAC da Mobilidade foi assinado pela prefeitura de Joinville com o então Ministério das Cidades (hoje Desenvolvimento Regional) no início de 2015. É um empréstimo de R$ 100 milhões, distribuídos em obras de requalificação de ruas, com foco no transporte coletivo; construção de pontes; instalação de abrigos de ônibus e reconstrução de calçadas.

Com o financiamento, foram feitas obras nas ruas São Paulo, Blumenau e Santa Catarina, além da instalação de bicicletários. Neste momento, está em andamento a requalificação ruas Albano Schmidt, Aubé e Helmut Fallgatter. Na administração municipal anterior, a requalificação da Beira-rio e de trechos das ruas Fátima e Agulhas Negras, entre outras na região Sul, já não estava mais prevista. Também não estava mais prevista a construção da ponte da rua Anêmonas e de muro de arrimo no rio Cachoeira.

Continua depois da publicidade

O PAC da Mobilidade tem ainda uma série de outras obras previstas, como a requalificação das ruas João Colin, Getúlio Vargas, entre outras, além das pontes das ruas Aubé e Nacar (confira lista abaixo). A prefeitura de Joinville cita a João Colin como uma das obras com valor defasado: o valor previsto é de R$ 5,8 milhões, mas o custo está estimado em R$ 15 milhões.

A prefeitura está buscando novas fontes de recursos, seja por meio de convênios com o governo do Estado – já há garantia de repasse de R$ 9 milhões para a ponte entre as ruas Aubé e Plácido Olímpio –, ou novos financiamentos, já em tratativas. Ainda assim, é improvável que todas as obras que vinham sendo previstas no PAC da Mobilidade venham a ser executadas.

O PAC da Mobilidade

O que foi feito

Blumenau (toda a extensão)

São Paulo (binário com a Getúlio Vargas)

Bicicletários em terminais de ônibus

Santa Catarina (3 km entre Getúlio Vargas e Sul)

O que está em andamento

Aubé

Albano Schmidt

Helmut Fallgatter

O que mais está previsto no PAC da Mobilidade

João Colin (toda a extensão)

São Paulo (trecho Sul)

Guarujá e Barra Velha (trechos)

Eixo Urussanga (Urussanga, com prolongamentos; Ricardo Stamm, Inácio Bastos, Cachoeira, Plácido Olímpio, Afonso Pena, entre outros trechos)

Ponte Aubé-Plácido Olímpio de Oliveira

Eixo Monsenhor Gercino-Florianópolis, com melhorias nas ruas

Eixo Procópio Gomes

Ponte Nacar

Eixo Guanabara, com obras na Guanabara e trechos de ruas vizinhas

Getúlio Vargas

JK

Henrique Meyer

Terminal universitário de ônibus

Ponte Anêmonas

Beira Rio (Hermann Lepper, Albano Schulz e José Vieira)

Trechos das ruas Fátima, Agulhas Negras, Suburbana, entre outros

Muro de arrimo na Hermann Lepper, junto ao trecho da Princesa Isabel e Dona Francisca (trecho das figueiras)

Continua depois da publicidade

> Joinville tem queda nas faltas na aplicação da segunda dose da vacina contra Covid

> Joinville precisa de mais 43 médicos para postos de saúde