Não houve entendimento entre o consórcio de empresas e a prefeitura de Joinville e o impasse nas obras do rio Mathias vai continuar. Nesta quarta-feira, foram retiradas as máquinas dos locais de instalação da galeria subterrâneas, nas ruas Visconde de Taunay e Jerônimo Coelho, locais onde as obras pararam na segunda-feira. Hoje foi a vez de paralisação dos trabalhos na estação de bombeamento junto ao rio Cachoeira. Apenas as fundações estão sendo realizadas, em trecho da Visconde em direção à rua Pedro Lobo.
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O impasse nas galerias é a alegação das empreiteiras de adequação das peças. Em parecer entregue à fiscalização, o consórcio garantiu se responsabilizar pelas alterações – que já vinham sendo feitas na execução. As máquinas começaram a ser retiradas após o consórcio receber parecer da administração municipal. A prefeitura alega que é preciso o cumprimento do projeto original. No caso da estação de bombeamento, os trabalhos pararam porque o consórcio quer o pagamento por serviços adicionais realizados (por meio de aditivos).
Com a paralisação, as obras de drenagem não vão ficar prontas até setembro, como previa a última prorrogação do contrato. Se não houver retomada neste primeiro semestre, os trabalhos devem ser estender além de 2020. O contrato inicial foi assinado em 2014, com previsão de conclusão do sistema de drenagem até 2016.
Em torno de 70% da obra está executada.
A Secretaria de Infraestrutura de Joinville alega que, da parte da administração municipal, não existe impasse nas obras do rio Mathias: basta apenas o cumprimento do contrato e das especificações do projeto. Com a nova paralisação, o consórcio será notificado, autuação que pode se transformar em multa.
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