Novos impasses motivaram a paralisação parcial das obras de macrodrenagem do rio Mathias, na área central. Há divergências entre o consórcio contratado para o trabalho e a prefeitura de Joinville referentes à execução do projeto e também em relação a aditivos. A instalação das galerias subterrâneas nas ruas Visconde de Taunay e da Jerônimo Coelho está aguardando pelo entendimento para a retomada. Nessas duas frentes, as obras pararam nesta segunda-feira. Os trabalhos estão em andamento em outros pontos, como na estação de bombeamento junto ao rio Cachoeira. Há risco de paralisação por completo.

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A última prorrogação do contrato previa conclusão em setembro deste ano, mas está cada vez mais improvável que a entrega nesse prazo. A macrodrenagem começou em 2014, com contrato de dois anos. Por diferentes motivos, a obra ainda não foi concluída.

O principal impasse agora é referente às galerias: o consórcio alega que são necessárias adequações na instalação das peças, inclusive elaborou um parecer técnico. Mas as alterações não estão sendo aceitas pela prefeitura. Já a questão de novos aditivos vem sendo tratada desde o ano passado.

As obras são alvo de ação judicial apresentada pelo Ministério Público Federal em 2018. A liminar de cancelamento do contrato e realização de nova licitação foi negada pela Justiça Federal, mas o processo continua em andamento. A próxima etapa será a análise da perícia determinada pela Justiça. A apuração vai responder a uma série de questões sobre os motivos do atraso nas obras, entre outros temas.

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