Enviada à Câmara de Vereadores na tarde desta segunda-feira, a reforma da previdência municipal de Joinville quer eliminar R$ 180 milhões dos R$ 810 milhões do déficit atuarial. Para alcançar a meta, calculada para se efetivar entre 2020 e 2043, a principal mudança será a elevação da alíquota previdenciária paga pelos servidores de 11% para 14%. Ao preparar a proposta, o governo Udo alegou necessidade de adequar as regras municipais à reforma da Previdência, aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado. O Sindicato dos Servidores de Joinville é contra a reforma e está mobilizando a categoria.

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A Prefeitura tem de pagar R$ 810 milhões ao Ipreville, o fundo de previdência municipal, até 2043. O déficit se formou ao longo das últimas administrações municipais e não se trata de atrasados, e sim de complementos a serem pagos para garantir a capacidade de pagamento no futuro de aposentadorias e pensões. O projeto trata também de outras adequações à reforma da Previdência.

Se a reforma for aprovada, o déficit será menor e a Prefeitura vai desembolsar uma quantia menor – hoje, são R$ 2,5 milhões mensais. A alíquota patronal será mantida em 22%. Outro pagamento da administração municipal ao Ipreville é referente à renegociação das contribuições patronais, uma conta de R$ 218 milhões, com pagamento mensal de R$ 7,4 milhões.

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