Depois de dois anos de queda, a receita da prefeitura de Joinville com a Cosip voltou a crescer. Neste ano, com atualização dos dados nesta semana, a arrecadação com a contribuição chega a R$ 18,1 milhões. O avanço é de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. A Cosip é utilizada no custeio da iluminação pública, incluindo manutenção (e expansão e modernização, se for caso) e custeio da energia consumida.

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Na atual administração, a Cosip não teve nenhuma mudança nas regras de cobrança: a variação ocorre por causa da elevação da UPM, a unidade de padrão municipal, um indicador corrigido pela inflação (IPCA) e base do cálculo da contribuição. A expansão da iluminação pública também pode colaborar, mas o sistema não tem essa ampliação desde o contrato encerrado em outubro de 2020. Os contratos assinados desde então, no atual governo, são somente para a manutenção (troca de lâmpadas queimadas, por exemplo). A medida foi tomada porque há preparação de uma PPP para o setor.

Ainda que a receita tenha crescido em relação ao ano passado, a arrecadação atual da Cosip não repete o desempenho do período no qual a fórmula de cobrança era outra. Em 2017, a prefeitura adotou o modelo de cálculo com base no consumo de energia. Até então, a cobrança era conforme a metragem de área de frente do imóvel (testada). Em 2019, por exemplo, a receita entre janeiro e início de maio – que em 2022 chegou a R$ 18,1 milhões – foi de R$ 30 milhões, em valores atualizados pelo IPCA.

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O verão de 2018/2019, com alto consumo de energia, elevou as contas por causa das subidas nos degraus tarifários, colaborando para a alta da Cosip. Pressionada, a prefeitura voltou atrás no final de 2019, sendo retomado o formato da testada, mantido até hoje. A receita daquele ano, de R$ 65 milhões, caiu para R$ 50 milhões em 2020.

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