Os impactos da pandemia do coronavírus no mercado de trabalho em Joinville e demais cidades do País poderão demorar para serem conhecidos. Pelo menos os dados oficiais. Até agora, não foi divulgada a movimentação das admissões e demissões nos meses de janeiro e fevereiro: a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) está suspensa pelo Ministério da Economia porque uma fatia das empresas do País não atualizou as informações, principalmente referentes a demissões.
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O atraso começou ocorrer antes do início da pandemia no País – os sistemas de prestação das informações sobre contratações e desligamentos foram alterados, com a alegação de simplificação. Não há data definida para a volta das atualizações pelo Caged, ainda que o plano seja o retorno de divulgações mensais.
Dessa forma, o comportamento do mercado de trabalho, por taxa de ocupação (conceito mais amplo do que o mercado formal) só poderá ser acompanhado só por meio de dados estaduais, relatados pela PNAD, pesquisa trimestral realizada pelo IBGE. A PNAD não traz dados por município.
Em 2015, no pior ano para a cidade na série histórica do mercado de trabalho iniciado em 2002, Joinville perdeu 10,3 mil empregos. Em Santa Catarina, no meso ano, foram 58 mil demissões a mais do que contratações.
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