A retomada do contorno ferroviário de Joinville, com obras paradas desde 2011, continua distante. Questionada pela Fiesc na semana passada, durante apresentação, sobre a possibilidade de inclusão do investimento (assim como dos contornos de São Francisco do Sul e de Jaraguá do Sul) nas obras de contrapartida pela antecipação da prorrogação da concessão, a concessionária alegou que nada está descartado, mas a decisão final caberá ao DNIT e ANTT. Neste momento, não há nenhuma garantia de inclusão do contorno de Joinville na futura concessão.
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> Futuro do contorno ferroviário de Joinville ainda sem decisão
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O governo federal pretende concluir a antecipação da renovação da concessão da Malha Sul, da qual Joinville faz parte, até o final de 2023. Até lá, os investimentos a serem feitos pela concessionária precisam estar definidos. Para uma obra de R$ 450 milhões (incluindo as desapropriações) entrar na futura concessão, como o outro investimento terá de sair. O contorno de São Francisco do Sul, também obras paradas desde 2011, tem custo estimado em R$ 225 milhões. Em Jaraguá do Sul, onde as obras não começaram, o investimento será de R$ 182,4 milhões.
Já o uso de recursos próprios está descartado pelo governo federal, neste momento. O contorno de Joinville é uma das pautas de reunião do Fórum Parlamentar Catarinense com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, nesta terça-feira. O coordenador do Fórum, deputado Darci de Matos, reforçou durante a semana passada a intenção dos parlamentares de Santa Catarina de incluir os contornos ferroviários na renovação da concessão da Malha Sul. “As obras precisam ser incluídas na outorga”, diz o Darci.
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