A reforma administrativa encaminhada pelo governo Adriano Silva à Câmara de Vereadores nesta semana confirmou uma posição adotada já no início do mandato: o atendimento “regionalizado” será mantido, mas sob coordenação da Secretaria de Infraestrutura, com as subprefeituras deixando de existir com tal denominação, sem status de primeiro escalão, em mais uma mudança em quase meio século de mudanças.

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Pela proposta de reforma, as subs passam a se chamar Unidades de Atendimento em Infraestrutura (UAIs), gerências dentro da Secretaria de Infraestrutura, formalizando a prática adotada desde o ano passado – o governo Adriano não chegou a nomear secretários para as subprefeituras.

O modelo das subprefeituras foi descartado pela atual administração com a alegação de que sem uma coordenação única, as estruturas não tinham padronização na atuação. O exemplo da situação seria a pavimentação comunitária, suspensa pela prefeitura no ano passado para revisão e agora retomada. Para o governo, os serviços prestados não serão afetados.

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Com a mudança nas subs, a Infra-estrutura passa a ser a super-secretaria, com 84 cargos comissionados, sendo um secretário, quatro diretores executivos, 22 gerentes e 57 coordenadores – caso a reforma seja aprovada, sem mudanças. A secretaria mais próxima em cargos de confiança, a da Educação terá 58 postos (também se a reforma for aprovada).

HÁ 45 ANOS

As atuais subprefeituras tiveram origem nas administrações regionais criadas por Luiz Henrique em maio de 1977. Duas décadas depois, também com LHS como prefeito, foram transformadas em secretarias regionais, com status de primeiro escalão. Em 2013, houve a transformação das 14 regionais em oito subprefeituras, o atual modelo com ciclo a ser encerrado pelo governo Adriano.

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