Cinco anos depois da assinatura do contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), nenhuma das obras previstas pelo empréstimo de US$ 70 milhões foi iniciada pela prefeitura de Joinville. Até agora, parte dos recursos está sendo utilizada em projetos, supervisão e consultorias. Em relação às obras, não há como estimar quando serão iniciadas. O contrato é de agosto de 2017. À época, havia a estimativa de que todas as obras poderiam ser executadas em até cinco anos.
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A maior fatia do recurso está prevista para a macrodrenagem dos rios Itaum e Itaum-mirim, na zona Sul. Foram feitos estudos, com definição da técnica a ser empregada (muros de contenção ao lado das margens). O estudo de impacto ambiental está em andamento. No entanto, há necessidade de contratação de um novo projeto executivo para as obras – um contrato anterior foi rescindido amigavelmente no mês passado. Portanto, não há como estimar quando o edital das obras será lançado.
A obra com mais possibilidade de sair é a drenagem e pavimentação de ruas no bairro Vila Nova. A prefeitura até chegou a abrir concorrência de R$ 69 milhões para melhorias em 65 ruas, mas não houve interessados (licitação deserta). Agora, o edital está sendo revisto e deverá ser relançando nas próximas semanas.
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A proposta de implantação do Parque do Piraí, também prevista para ser bancada pelo financiamento com o BID, foi abandonada ainda pelo governo anterior, em 2020, com desistência formal pela prefeitura. A alegação foi de custos elevados. A dragagem do rio Águas Vermelhas, com custo estimado de R$ 50 milhões, deverá ser realizada com recursos do empréstimo, com lançamento do edital previsto para setembro.
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