A pretendida agilidade na reforma da Cidadela Cultural de Joinville não se confirmou e a restauração continua distante. Após o incêndio de março, a prefeitura lançou em julho o edital para a contratação do projeto de restauração. A resposta rápida, no entanto, não foi adiante porque foi constatado que o edital não contemplava todo o complexo. A concorrência foi suspensa em agosto, para a revisão do edital, processo ainda em andamento.

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O incêndio em um dos galpões da Cidadela também motivou reação do Ministério Público de Santa Catarina: no final de março, foi apresentada ação judicial com pedido de elaboração de projeto de reforma, assim como restauração e ocupação do imóvel. A ação foi consequência de inquérito civil aberto em 2015. Nesse procedimento, foi tentado acordo com o governo anterior, sem sucesso. Os pedidos do MP continuam em análise na Justiça, sem decisão até agora.

As iniciativas da atual administração foram a recuperação da praça vizinha à Cidadela, em parceria com a iniciativa privada, e a abertura de setor ao público, em “extensão” da praça. O complexo foi comprado pela prefeitura de Joinville em 2001 e nunca chegou a ser ocupado como pretendido, como espaço cultural. Neste momento, apenas dois galpões estão em uso, cedidos à entidades de teatro e de artes plásticas. O custo estimado para a reforma é de R$ 30 milhões.

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