Um dos desafios para a duplicação da BR-280 continua sendo a construção de uma ciclovia de 38 quilômetros entre São Francisco do Sul e Araquari. A obra, prevista no licenciamento da ampliação da rodovia federal, faz parte do Plano Básico Ambiental Indígena (PBA-I), o conjunto de medidas acordadas pelo DNIT com a Funai como compensação pelos impactos da duplicação nas proximidades de áreas indígenas. O plano foi assinado antes do início das obras e ciclovia está em discussão há cinco anos, pelo menos.
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A ciclovia se estende entre toda a extensão do lote 1 e dois quilômetros do lote 2.1, ligando São Francisco do Sul até ao acesso da Terra Indígena Piraí. A obra não está prevista em nenhum dos contratos da duplicação e terá de ser executada por contrato próprio, ainda a ser licitado. No planejamento da retomada dos trabalhos no lote 1 pelo DNIT/SC, a via para ciclistas foi incluída na fase 2, formada pelos temas mais complexos, como a solução para o canal do Linguado e ajustes no novo traçado.
O plano indígena prevê a compra de 4,4 mil hectares em áreas para as comunidades, aquisição já iniciada pelo DNIT, além de construção de moradias e centros de cultura, entre outras demandas. No passado, o Tribunal de Contas da União fez alertas sobre a necessidade do cumprimento do plano indígena. Em reunião recente na Fiesc, o DNIT reafirmou que todas as medidas previstas no licenciamento serão atendidas.
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