A nova edição da campanha da prefeitura de Joinville sobre esmolas utiliza desenhos baseados em notas de real como um dos motes. O material figurado, com aviso de que não tem valor legal e em tamanho maior em relação às cédulas, é uma forma de trazer mais atenção para a campanha, conforme o município. Em apresentação nesta terça-feira na Câmara de Vereadores sobre iniciativas para o atendimento de pessoas em situação de rua, a Secretaria de Assistência Social distribuiu folhetos com a referência às notas na frente – no verso, aparecem os telefones de contato para atendimento desse público.
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Outras peças da campanha “Esmola não ajuda. Ajude de verdade”, como cartazes e filme, usam a reprodução de notas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20. A prefeitura que o mais adequado é o encaminhamento para os serviços de atendimento. “Dar esmola para pessoas em situação de rua pode parecer um gesto solidário, mas isso não resolve o problema. A esmola estimula a condição de vulnerabilidade social”, alegou a prefeitura, em material de divulgação da campanha, lançada em abril.
Em diferentes versões, a prefeitura de Joinville faz campanhas sobre esmolas há mais de duas décadas. A atual edição foi motivada pelos resultados da pesquisa “Diagnóstico da População em Situação de Rua”, realizada por instituição contratada pelo município. As doações foram a principal fonte para alimentação e renda de parte dos entrevistados. O diagnóstico registrou quase 500 pessoas em situação de rua em Joinville.
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